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25.9.20

Planejamento de conteúdo para Bookgram (perfis de livros)

Oi pessoal, acabei de criar um planejamento mensal cheio de ideias do que postar durante um mês voltado para perfis de livros. Três detalhes importantes:

1) As sugestões são inspirações que você pode e deve adaptar para o SEU jeito de escrever. Pegue a ideia e transforme em outa coisa, desdobre esse assunto, pense em perguntas, pense em coisas relacionadas a isso. Por exemplo

ideia: cantinho de leituras

como transformar em algo SEU? Pense no que faz o seu cantinho de leitura ter sua cara, o que você mais gosta nele? o que gostaria de melhor? etc


2) Deixei o sábado e domingo livre: pense em períodos de descanso também. Você pode até postar uma foto dizendo que vai descansar hoje, sei lá. Não vejo muitos produtores de conteúdo fazendo essa pausa em suas postagens, em bom dar um descanso tanto para você, como para incentivar as pessoas a ficarem um pouco fora do Instagram. Proponha um dia sem redes sociais. Seja diferente!


3) Último, mas não menos importante! Não esqueça de me dar os créditos se for compartilhar esse planner por aí. Passei mais de duas horas elaborando tudo isso e seria bem feio apenas distribuir como se fosse seu né? 

Pode se inspirar nesse planner até pra criar o seu próprio, com suas ideias e seu template. Isso é diferente de plágio. 


https://drive.google.com/file/d/1z0urs6PMAnm-GpK8l62oIKgbUXGAJsgO/view 


9.7.18

[Projeto] Leia Poesia

Poesia é meu gênero literário favorito e leio bastante poesia, então esse projeto não seria para me incentivar a ler mais poesia, mas sim pra estruturar ou catalogar o que de poesia eu venho lendo e claro compartilhar com vocês. Ainda tenho alguns livros de poesia não-lidos na minha estante, e alguns bem antigos, resolvi então pegar tudo que falta ser devorado e me organizar pra comê-los este ano. Publiquei a primeira vez uma lista no dia 1 de Maio, mas já tinha coincidentemente lido 3 livros de poesia até então, só não li em Fevereiro, o que dava quase um livro por mês, assim a lista ficou desse modo:


  1. Tambores pra N'zinga (:Nina Rizzi) - Janeiro - e-book (disponível pra download)
  2. Poemas Obssessivos (Mikaelly Andrade) - Março - e-book - publicação independente (disponível pra download)
  3. O Livro das semelhanças (Ana Martins Marques) - Abril - Cia. das Letras - e-book  
  4. Antologia (Adília Lopes) - Maio (esgotado, porém há outro livro dela recentemente lançado aqui)
  5. O Martelo (Adelaide Ivanova) - Junho (comprei na Livraria Travessa)
  6. Náutico (Vitória Régia) - Julho (comprei com a autoria)
  7. Coral e outros poemas (Sophia de Mello Breyner Andresen) - Cia. das Letras 
  8. Antologia Poética - Anna Akhmatova - LP&M
  9. Um amor feliz (Wislawa Szymborska) - Cia. das Letras
  10. Trabalhar Cansa (Cesare Pavese) - Cosac & Naify - esgotado
  11. Poesia Total (Waly Salomão) - Cia. das Letras 

E ai? Vamos ler Poesia? 

13.5.18

Fichamento - O Segundo Sexo - Introdução



Se hoje não há mais feminilidade, é porque nunca houve. Isso significa que a palavra “mulher” não tem nenhum conteúdo?

Se a função de fêmea não basta para definir a mulher, se nos recusamos também a explicá-la pelo “eterno feminino” e se, no entanto, admitimos, ainda que provisoriamente, que há mulheres na Terra, teremos que formular a pergunta: o que é uma mulher?

O homem representa a um tempo o positivo e o neutro, a ponto de dizermos “os homens” para designar os seres humanos, tendo-se assimilado ao sentido singular do vocábulo latino vir o sentido geral do vocábulo homo. A mulher aparece como o negativo, de modo que toda determinação lhe é imputada como limitação, sem reciprocidade

Nenhuma coletividade se define nunca como Uma sem colocar imediatamente a Outra diante de si. Bastam três viajantes reunidos por acaso num mesmo compartimento para que todos os demais viajantes se tornem “os outros” vagamente hostis. Para os habitantes de uma aldeia, todas as pessoas que não pertencem ao mesmo lugarejo são “outros” e suspeitos; para os habitantes de um país, os habitantes de outro país são considerados “estrangeiros”.


Como se entende, então, que entre os sexos essa reciprocidade não tenha sido colocada, que um dos termos se tenha imposto como o único essencial, negando toda relatividade em relação a seu correlativo, definindo este como a alteridade pura? Por que as mulheres não contestam a soberania do macho? Nenhum sujeito se define imediata e espontaneamente como o inessencial; não é o Outro que se definindo como Outro define o Um; ele é posto como Outro pelo Um definindo-se como Um. Mas para que o Outro não se transforme no Um é preciso que se sujeite a esse ponto de vista alheio. De onde vem essa submissão na mulher?

Mas as mulheres não são uma minoria; há tantos homens quantas mulheres na Terra.

[...] a introdução da escravidão na América, as conquistas coloniais são fatos precisos. Nesses casos, para os oprimidos, houve um passo à frente: têm em comum um passado, uma tradição, por vezes uma religião, uma cultura. Nesse sentido, a aproximação estabelecida por Bebel entre as mulheres e o proletariado seria mais lógica: os proletários tampouco estão em estado de inferioridade e nunca constituíram uma coletividade separada. Entretanto, na falta de um acontecimento, é um desenvolvimento histórico que explica sua existência como classe e mostra a distribuição desses indivíduos dentro dessa classe. Nem sempre houve proletários, sempre houve mulheres. Elas são mulheres em virtude de sua estrutura fisiológica; por mais longe que se remonte na história, sempre estiveram subordinadas ao homem: sua dependência não é consequência de um evento ou de uma evolução, ela não aconteceu.

[...] a ação das mulheres nunca passou de uma agitação simbólica; só ganharam o que os homens concordaram em lhes conceder; elas nada tomaram; elas receberam [...] Não têm passado, não têm história nem religião própria; não têm, como os proletários, uma solidariedade de trabalho e interesses [...] Vivem dispersas entre os homens, ligadas pelo habitat, pelo trabalho, pelos interesses econômicos, pela condição social a certos homens — pai ou marido — mais estreitamente do que a outras mulheres.

O proletariado poderia propor-se o trucidamento da classe dirigente; um judeu, um negro fanático poderiam sonhar com possuir o segredo da bomba atômica e constituir uma humanidade inteiramente judaica ou inteiramente negra: mas mesmo em sonho a mulher não pode exterminar os homens. O laço que a une a seus opressores não é comparável a nenhum outro. A divisão dos sexos é, com efeito, um dado biológico, e não um momento da história humana. É no seio de um mitsein original que sua oposição se formou e ela não a destruiu. O casal é uma unidade fundamental cujas metades se acham presas indissoluvelmente uma à outra: nenhum corte por sexos é possível na sociedade. Isso é o que caracteriza fundamentalmente a mulher: ela é o Outro dentro de uma totalidade cujos dois termos são necessários um ao outro.

Ora, a mulher sempre foi, senão a escrava do homem, ao menos sua vassala; os dois sexos nunca partilharam o mundo em igualdade de condições. No momento em que as mulheres começam a tomar parte na elaboração do mundo, esse mundo é ainda um mundo que pertence aos homens. Eles bem o sabem, elas mal duvidam. Recusar ser o Outro, recusar a cumplicidade com o homem seria para elas renunciar a todas as vantagens que a aliança com a casta superior pode lhes conferir.

O homem que constitui a mulher como um Outro encontrará, nela, profundas cumplicidades. Assim, a mulher não se reivindica como sujeito porque não possui os meios concretos para tanto, porque sente o laço necessário que a prende ao homem sem reclamar a reciprocidade dele, e porque, muitas vezes, se compraz no seu papel de Outro.

a. Resta explicar por que o homem venceu desde o início. Parece que as mulheres poderiam ter sido vitoriosas. Ou a luta poderia nunca ter tido solução. Por que este mundo sempre pertenceu aos homens e só hoje as coisas começam a mudar? Será um bem essa mudança? Trará ou não uma partilha igual do mundo entre homens e mulheres?

o simples fato de ser a mulher o Outro contesta todas as justificações que os homens lhe puderam dar: eram-lhes evidentemente ditadas pelo interesse. “Tudo o que os homens escreveram sobre as mulheres deve ser suspeito, porque eles são, a um tempo, juiz e parte”, escreveu, no século XVII, Poulain de la Barre, feminista pouco conhecido.

Um dos benefícios que a opressão assegura aos opressores é de o mais humilde destes se sentir superior: um “pobre branco” do sul dos Estados Unidos tem o consolo de dizer a si próprio que não é “um negro imundo”, e os brancos mais ricos exploram habilmente esse org`ulho. Assim também o mais medíocre dos homens julga-se um semideus diante das mulheres.

Para todos os que sofrem de complexo de inferioridade, há nisso um linimento milagroso: ninguém é mais arrogante em relação às mulheres, mais agressivo ou desdenhoso do que o homem que duvida de sua virilidade.

O homem pode, pois, persuadir-se de que não existe mais hierarquia social entre os sexos e de que, grosso modo, através das diferenças, a mulher é sua igual. Como observa, entretanto, algumas inferioridades — das quais a mais importante é a incapacidade profissional —, ele as atribui à natureza. 

Mesmo o homem mais simpático à mulher nunca lhe conhece bem a situação concreta. Por isso não há como acreditar nos homens quando se esforçam por defender privilégios cujo alcance não medem. Não nos deixaremos, portanto, intimidar pelo número e pela violência dos ataques dirigidos contra a mulher, nem nos impressionar com os elogios interesseiros que se fazem à “verdadeira mulher”; nem nos contaminar pelo entusiasmo que seu destino suscita entre os homens que por nada no mundo desejariam compartilhá-lo.  

Muitas mulheres de hoje, que tiveram a sorte de ver-lhes restituídos todos os privilégios do ser humano, podem dar-se ao luxo da imparcialidade; sentimos até a necessidade desse luxo. Não somos mais como nossas predecessoras: combatentes. De maneira global ganhamos a partida. Nas últimas discussões acerca do estatuto da mulher, a ONU não cessou de exigir que a igualdade dos sexos se realizasse completamente, e muitas de nós já não veem em sua feminilidade um embaraço ou um obstáculo; muitos outros problemas nos parecem mais essenciais do que os que nos dizem particularmente respeito; e esse próprio desinteresse permite-nos esperar que nossa atitude seja objetiva.

 em que o fato de sermos mulheres terá afetado a nossa vida?

Mas não confundimos tampouco a ideia de interesse privado com a de felicidade, ponto de vista que se encontra frequentemente. As mulheres de harém não são mais felizes do que uma eleitora? Não é a dona de casa mais feliz do que a operária? Não se sabe muito precisamente o que significa a palavra felicidade, nem que valores autênticos ela envolve. Não há nenhuma possibilidade de medir a felicidade de outrem e é sempre fácil declarar feliz a situação que se lhe quer impor. Os que condenamos à estagnação, nós os declaramos felizes sob o pretexto de que a felicidade é a imobilidade.

Como pode realizar-se um ser humano dentro da condição feminina? Que caminhos lhe são abertos? Quais conduzem a um beco sem saída? Como encontrar a independência no seio da dependência? Que circunstâncias restringem a liberdade da mulher, e quais pode ela superar? [...] Isso quer dizer que, interessando-nos pelas oportunidades dos indivíduos, não as definiremos em termos de felicidade, e sim em termos de liberdade.

22.3.18

[Impressão] Primeiras histórias: a mulher submissa em busca de liberdade nos primeiros contos de Clarice Lispector



Aqui analisarei alguns dos primeiros contos de Clarice Lispector, contidos em “Primeiras Histórias”, Os contos foram lidos em Fevereiro no projeto de leitura conjunta para ler dois contos por semana do livro “Todos os Contos”, publicado em 2016 pela Rocco.

Foi muito interessante ter contato com a fase inicial de Clarice e já poder perceber algumas características da sua escrita ganhando forma, se desenvolvendo, e se modificando também. A primeira característica que o leitor de Clarice nota é a presença maciça de protagonistas mulheres nos contos. Desde o inicio Clarice procurou narrar os fatos pela perspectiva feminina, visto que era algo raramente explorado na literatura em sua época. Outra forte marca é o fluxo de consciência, é lindo ver Clarice se experimentando e explorando esse recurso sem medo de ser feliz. Nas discussões no grupo virtual da leitura coletiva tivemos sim dificuldade em entender alguns contos, em especial “Delírio” e “Mais dois bêbados”, mas ao mesmo tempo no foi muito empolgante embarcar na viagem que Clarice nos propôs, criar interpretações e variadas análises. Outro fato curioso é que nesses dois contos, temos personagens masculinos, para mim uma novidade na obra de Lispector. “Delírio” parece ser uma narrativa conduzida pela febre do personagem, um escritor (??), ou ela própria (?), sempre temos a sensação de que Clarice fala dela mesma em alguma parte de todos esses contos. “Mais dois bêbados”, trata-se de um diálogo nosense entre dois homens num bar, ou na verdade um monólogo, de um embriagado com suas angustias numa mesa de bar, algumas pessoas no grupo disseram que não entenderam nada, o que interpretei foi: “ficar bêbado num bar falando sozinho, quem nunca?”.



Porém, o que mais quero atentar aqui é para uma possível linha de evolução que parece haver na organização dos contos, em se tratando da libertação e empoderamento da mulher que Clarice esboça nessas primeiras histórias. Em “Triunfo”, primeiro conto, a personagem acorda sozinha em casa e começa a reviver a discussão que teve com o marido. Clarice mostra uma mulher no que poderíamos chamar hoje de “relacionamento abusivo”, com forte manipulação psicológica, quando acho que ninguém tratava disso na época. “Ela, calada, defronte dele. Ele, o intelectual fino e superior, vociferando, acusando-a, apontando-a com o dedo. E aquela sensação já experimentada das outras vezes que brigavam: se ele for embora, eu morro, eu morro”. Mesmo depois de lembrar vários momentos como esse, a personagem permanece presa ao relacionamento, desejando a volta do marido. É até estranho resumir Clarice numa narrativa, com começo meio e fim, mesmo sabendo como o conto, ler as palavras que ela escolhe, o modo como ela traça esse percurso psicológico é que nos prende de fato.


Em “Obsessão”, “Eu e Jimmy”, “História Interrompida”, “Fuga”, o enredo se repete um pouco. As relações entre os homens e as mulheres – protagonistas. São bem parecidas. A mulher é retratada geralmente como alguém muito dependente do homem, burguesa, casada e presa. Presa a sua situação (me lembrei muito de Simone de Beauvoir), presa ao seu estado civil, presa em si mesma. O homem é colocado como superior, porém não é que Clarice o ache superior, a personagem no fundo tem consciência que ele se acha muito superior e por toda a situação de como a sociedade enxerga a mulher, ela também se diminui. Os homens são intelectuais, e estão sempre explicando o mundo para as mulheres. Algumas se deslumbram com aquela sabedoria, outras se deixam levar sabendo que estão se deixando levar. O conto por vezes se inicia com o encontro com esses homens que fazem as personagens muitas vezes se entenderem como um ser humano de fato, como se até então tivessem vivido sem se dar conta que viviam.  Acho que Clarice coloca tudo isso com uma toque de ironia, porém nenhuma delas se liberta de fato dessas amarras. Até chegarmos em “Gertrudes pede um conselho”; com esse conto, todo o acumulo de angustia que eu senti em todas as mulheres anteriores se dissiparam, e Clarice mostra pela primeira vez uma mulher livre. Nesse, a relação de dependência não é com um homem, mas com uma psicóloga, em que Gertrudes vai pedir conselho sobre a angustia que sente de vida. Daí, já vemos o momento de crise que as personagens de Clarice geralmente enfrentam, quando a vida comum já não basta, já não se sabe passar um dia depois do outro, como diz outra personagem do romance As Ondas de Virginia Woolf: “Vim perguntar o que faço de mim. Mas não sabia resumir seu estado nessa pergunta. Além disso, receava cometer uma excentricidade e ainda não se habituara consigo mesma”. Incompreendida, Gertrudes deixa o consultório e finaliza
“- Eu lá preciso de doutora! Lá preciso de ninguém”. Continuou a andar, apressada, palpitante, feroz de alegria”




Não sei como se deu a organização dos contos, mas é magistral o desenvolvimento que Clarice coloca acerca da situação da mulher. Tanto em como os outros a veem, ela fala também da educação que a mulher recebe e como ninguém no coloca dentro do que se passa na mente das personagens diante do que sofre. Não acredito que Clarice queira dar a ideia de uma “mente feminina”, não é sobre “feminino” que ela fala, mas nos bota a par da “mente da mulher” dentro de uma situação que uma construção social. E mais do que nunca Clarice me ajuda a ter certeza que “Não se nasce mulher, torna-se”.

12.3.18

Lendo O Segundo Sexo

Refiz o cronograma que as meninas do Clube da Literatura Feminista - Fortaleza, fizeram, elas passaram praticamente o ano de 2017 todo lendo esse livro, mas não pude participar. Peguei a mesma ideia delas de ler uma parte por mês (e algumas divididas), porque o livro é denso!




5.2.18

[Projeto] Um autor ou autora de cada país

Olá, essa postagem é para falar de um projeto novo, mas não tanto. Há um tempo que já paquerava a ideia de participar daquele projeto de ler um livro de cada país, encontrei fontes diversas que fazem esse projeto. Alguns decidem ler 12 no ano, outros deixam em aberto o perído e abrageram para 198 países, como a Camila Navarro do blog Viaggiando. A Camila baseou o projeto dela em outro, chamado A Year of Reading the World, da inglesa Ann Morgan. 

Resolvi agora começar a trilhar essa caminhada também, mas a minha diferença vai ser: não vou ler um LIVRO de cada país, e sim um autor ou autora. Por quê? Primeiro porque quero um desafio que me motive a ler os livros que eu JÁ TENHO, e não que me motive a consumir mais. Dito isso, olhei para a minha estante e não tenho quase nada de livros que se passem ou falem sobre a cultura de um país, mas tenho de nacionalidades diversas. Além do que, tem livros que nem ao menos falam de país nenhum, como alguns de poesia, meu gênero favorito. 

Assim, a lista para esse ano consiste nos seguintes autores

Miguel de Cervantes (Dom Quixote, 1615) - (29 de setembro de 1547, Alcalá de Henares, Espanha) 
Rachel de Queiroz (O Quinze), 1930 - (17 de novembro de 1910, Fortaleza - Ceará, Brasil)
Octavia E. Butler (Kindred, 1979) - (Nascimento: 22 de junho de 1947, Pasadena, Califórnia, EUA)
Bertolt Brecht (Santa Joana dos Matadouros,1929-1931) - esse exemplo é ótimo, a peça se passa em Chicago, mas Brecht é alemão, vou considerar a origem do autor. (Nascimento: 10 de fevereiro de 1898, Augsburgo, Alemanha
Adilia Lopes (Antologia Poética) - Lisboa, Portugal (nascida em 20 de abril de 1960, tem 57 anos)
Samuel Beckett (Companhia e outros textos): os textos de Beckett gerlamente não se passam em país nenhum mas acho um imortante autor irlandês a ser lido. (Nascimento: 13 de abril de 1906, Foxrock, Irlanda)
Chimamanda Ngozi Adichie (No Seu Pescoço, 2009) - Nascimento: 15 de setembro de 1977 (40 anos), Enugu, Nigéria
Albert Camus (A Queda, 1956) -  Camus nasceu na Argélia mas publicou em francês, mas decidi classificá-lo pela origem do nascimento (7 de novembro de 1913, Argélia francesa)
Júlio Cortazar (Histórias de Cronópios e de Famas, 1962) - Cortázar é ótimo, nasceu na Bélgica, viveu parte da vida na Argentina e é considerado um escritor argentino, depois morou muito tempo na França onde faleceu, entremeios viajou e morou em muitos outros países, mas escreve sobre lugar nenhum. Acho que ele seria o próprio desafio. (Nascimento: 26 de agosto de 1914, Ixelles, Bélgica).
Cesare Pavese (Trabalhar Cansa, 1936 - 1943) - (Nascimento: 9 de setembro de 1908, Santo Stefano Belbo, Itália
Anna Akhmátova (Antologia Poética) - 23 de junho de 1889, Odessa, Ucrânia
Virginia Woolf (A Viagem, 1915) - 25 de janeiro de 1882, Kensington, Londres, Reino Unido
Ismail Kandarê (Abril Despedaçado, 2002) - Esse livro se passa no país de nascimento do autor - Nascimento: 28 de janeiro de 1936 (82 anos), Gjirokastër, Albânia
Roberto Bolaño (Os detetives Selvagens, 1998) - Esse é um romance que se passa em diversos países (Nascimento: 28 de abril de 1953, Santiago, Chile)
Gabriel Garcia Marques (Cem Anos de Solidão, 1967) - Cem Anos de Solidão se passa numa cidade fictícia (6 de março de 1927, Aracataca, Colômbia)

Em resumo, os países serão

1. Brasil
2. Chile
3. Colômbia
4. EUA
5. Itália
6. Espanha
7. Portual
8. Alemanha
9. Argélia
10. Bélgica
11. Ucrânia
12. Reino Unido
13. Albânia
14. Nigéria
15. Irlanda


23.4.17

Mulheres que quero/preciso ler (a lista na real é infinita)


Vi uma postagem assim no blog da Gabi Barbosa, e como sou a louca das listas resolvi fazer a minha


Alice Munro - EUA
10 de julho de 1931 (85 anos)

Tenho na estante: Vida Querida

Toni Morrison - EUA
18 de fevereiro de 1931 (86 anos),

Tenho na estante:
Jazz

Lido: Voltar Para Casa (Julho/2017 - kindle)

Rachel de Queiroz
(17 de novembro de 1910 / 4 de novembro de 2003)

Empréstimo: "O Quinze", "Memorial de Maria Moura"

Cecilia Meireles
7 de novembro de 1901 | 9 de novembro de 1964,

Empréstimo: Obra Completa 

Anna Akhmátova - Ucrânia
23 de junho de 1889 Odessa, Império Russo (atual Ucrânia) | Morte 5 de março de 1966 (76 anos) Moscou, União Soviética


Tenho na estante
Antologia Poética - editora: LP&M

Patti Smith
30 de dezembro de 1946 (70 anos)


Tenho na estante: "Só Garotos" e "Linha M"
Lido: "Só Garotos" (Junho/2017)


Paulina Chiziane
4 de junho de 1955 (61 anos)


Kindle: Os Ventos do Apocalipse


Conceição Evaristo
29 de novembro de 1946 (70 anos)



Tenho: Olhos D'água
Lido: Novembro/2017


Svetlana Aleksievitch
31 de maio de 1948 (68 anos)

Kindle: Vozes de Tchernóbil 
Lido: Junho/2017 


Veronica Stigger
(Porto Alegre, 1973, 44 anos)


Tenho na estante: Gran Cabaret Demenzial (lido) e "Opisanie swiata"

Susan Sontag
16 de janeiro de 1933 | 28 de dezembro de 2004


Kindle: Sobre Fotografia
Lido: Dezembro/2017

Gertrude Stein
3 de fevereiro de 1874 (aquariana rsrs)| 3 de fevereiro de 1874


Comprar: 

Adilia Lopes
Lisboa, 20 de Abril de 1960

Tenho na estante: Antologia Poética, Cosac Naify

RJ - 2013 - cybershot