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5.1.20

As 7 primeiras leituras do ano



Vi um desafio literário que consiste em ler 7 livros em 7 dias na primeira semana de Janeiro, como eu sabia que não teria como porque já estava com leitura atrasadas de 2019 e não queria parar para acumular mais coisa, me detive a terminar os começados em 2019. Ainda falta terminar dois que comecei: "um defeito de cor" e "eu sei porque o pássaro canta na gaiola. Mas listarei aqui 7 leituras curtas que quero concluir esse mês

1. Como se fosse a casa (poesia)
2. O mundo de Aisha (HQ)
3. Contos Negreiros 
4. Harry Potter e a Pedra Filosofal 
5. Só para maiores de Cem anos (poesia)
6. Mulheres na luta (HQ)
7. Poesias escolhidas - Gabriela Mistral

Além disso, outros projetos literários:

1. 4 contos da Virginia Woolf (Projeto de ler um conto da Woolf por semana)
2. Breve História do Feminismo (livro de Janeiro do clube Leia Feministas)
4. A viagem (livro da lista dos 6 livros para ler em 2020)

9.6.18

[atualização de desafio]



01 - Livro de correspondências: Minhas Queridas, Clarice Lispector (ebook / bibliotecas) 

02 - Livro de contos - No Seu Pescoço, Chimamanda Ngozi Adichie (tenho)

03 - Livro de uma série - A amiga genial, Elena Ferrante (ebook)

04 - Livro de realismo fantástico - A casa dos Espíritos, Isabel Allende (biblioteca)

05 - Livro de uma autora negra brasileira - Tambores pra N'zinga - Nina Rizzi (ebook/lido)


07 - Livro publicado no ano que você nasceu - 
Backlash - O contra-ataque na guerra não declarada contra as mulheres - Susan Faludi 

08 - Livro de sua autora favorita - A Viagem, Virginia Woolf (tenho / esse ano também vou ler mais livros da Virginia Woolf)

09 - Autora sul-americana: Sangue no olho, Lina Meruane (Chilena / ebook)

10 - Autora do leste asiático: Cinderela Chinesa - Adeline Yen Mah

11 - Romance policial: ? (biblioteca)

12 - Diários: Diários de Sylvia Plath (único que vou comprar)


Tô é longe né? Mas no segundo semestr eu leio uns 3 por vez. 

5.4.18

[Impressão] O Coração é um Caçador Solitário, Carson Mccullers

The Heart is a lonely hunter foi publicado em 1940, e é o primeiro livro da estadunidense Carson Mccullers e uma das mais brilhantes estreias que a literatura mundial presenciou, por certo.

A escrita de Carson é assim, uma punhalada e um afago, te deixa sem ar e afrouxa o nó da gravata, te coloca no colo e por outros momentos apenas te deixa na sarjeta, se perguntando o por quê e sem respostas, no frio, com seu coração solitário na mão.

O coração treme.

Mick Kelly, Singer, Biff, Dr. Coopland, Jake Blount são os personagens centrais da narrativa e Solidão é o espirito vagando no interior de cada um deles, costurando seus corações com uma agulha  pungente.

O Coração sangra.

Carson conseguiu nesse romance unir todos os sonhos, todas as utopias, todos os desejos mais íntimos dessas criaturas de papel dando a eles um sopro de vida que faz o leitor ser capaz de identificar os personagens em pessoas reais, ou em si. Eu me vi um pouco como Kelly, como Blount, como Coopland. Vi meu padrasto, meu pai, minha vizinha... vi até mesmo algum eu que eu não tinha chegado a tocar a campanhia e perguntar "ei, você ainda está ai?".

Cada capítulo é tão bem construido, tão bem estruturado, Carson coloca o leitor na ponta de sua caneta e o conduz extamente para onde ela quer. É possível perceber uma certa curva que ela desenha em alguns momentos. Começa assim, tudo parece muito normal, um dia comum, um dia qualquer, pessoas felizes, mas sabe quando você tá deitada e tem aquela mosca que não te deixa em paz? Carson causa essa sensação, tudo é como um dia bem ensolarado, mas com nuvens cinzas passando de vez em quando avisando uma temestade chegando; tudo parece muito normal, só pra que de repente você veja lá de longe um tornado chegando até você, e não há como evitar, a história já foi escrita. Muitas vezes fechei o livro e fiquei "nãaaaaao, que merda que merda que merda", não adianta chorar, era o que o rosto de Carson me dizia, estou só retratando a vida.

Talvez vocês queiram saber quem são essas pessoas e o que se trata a história. Eu tenho muita vontade de falar ao mesmo tempo queria só te dizer, "Leia". Mas ok, eu irei apresentar meus novos vizinhos. Numa próxima postagem.

17.2.18

Desafios Literários 2018

Eita, mais um ano, mais desafios a não cumprir. O divertido é fazer as listas e conhecer livros novos, fazer planos de desenterrar aqueles que estão há muito tempo na estante, mas por mais metas e planos que a gente faça eu entendi que essa vida é muito imprevisível, então tudo não passa de uma tentativa. Esse ano na verdade vou seguir meio de longe esses desafios porque não tenho a maioria dos livros das categorias e já fiz minhas metas pessoais dos livros que pretendo ler que são em geral os livros que já tenho. Os desafios que irei tentar cumprir são o Desafio Lendo Mais Mulheres 2018 (organizado pela Mikaelly Andrade e pela Renata Arruda) e mais ou menos o Desafio Livrada 2018, porque as categorias me interessaram. Procurei escolher livros que servissem pros dois desafios, para ajudar a completar essa tarefa.

Categorias do Desafio Lendo Mais Mulheres 2018: 



01 - Livro de correspondências: Minhas Queridas, Clarice Lispector (ebook / bibliotecas) 

02 - Livro de contos - No Seu Pescoço, Chimamanda Ngozi Adichie (tenho)

03 - Livro de uma série - A amiga genial, Elena Ferrante (ebook)

04 - Livro de realismo fantástico - A casa dos Espíritos, Isabel Allende (biblioteca)

05 - Livro de uma autora negra brasileira - Tambores pra N'zinga - Nina Rizzi (ebook/lido)

06 - Livro indicado por uma amiga: O coração é um caçador solitário, Carson Mccullers (lendo - esse livro foi na verdade meu namorado que mais me indicou mas antes de me emprestar ele emprestou para uma amiga nossa que leu duas vezes! Então estou considerando uma indicação dela)

07 - Livro publicado no ano que você nasceu - 
Backlash - O contra-ataque na guerra não declarada contra as mulheres - Susan Faludi 
(1991 / ebook/ aproveitando para ler sobre feminismo né, e esse livro está no Desafio Rory Gilmore que é algo que esse ano vou começar participar)

08 - Livro de sua autora favorita - A Viagem, Virginia Woolf (tenho / esse ano também vou ler mais livros da Virginia Woolf)

09 - Autora sul-americana: Sangue no olho, Lina Meruane (Chilena / ebook)

10 - Autora do leste asiático: O Conto da Deusa, Natsuo Kirino (Japão / ebook)

11 - Romance policial: ? (biblioteca)

12 - Diários: Diários de Sylvia Plath (único que vou comprar)


Vai ser um pouco difícil completar esse, pois a maioria só lerei em ebook (6), de biblioteca (2), 1 emprestado de alguém, e só 2 que já tenho e 1 ainda vou comprar mas deixo aqui pra divulgar.


Categorias do Desafio Livrada



Desses livros todos então, os que são meus:

  1. No Seu Pescoço, Chimamanda Ngozi Adichie (tenho)
  2. Grande Sertão Veredas - Guimaães Rosa
  3. Volto Semana que vem - Maria Pilla
  4. As Ondas - Virginia Woolf (The Waves, só tenho em inglês dentro de um volume único com 8 livros da autora)
  5. Contos D'Escárnio / Textos Grotescos - Hilda Hilst
  6. O Perseguidor - Julio Cortázar
  7. David Bowie (Cosac Naify)
  8. A Desumanização - VHM
Emprestados: 
  1. Fahrenheit 451 - Ray Bradbury
  2. Mulheres negras do Brasil (biblioteca)
  3. O coração é um caçador solitário - Carson Mccullers
Ebook: 
  1. Tambores pra n'zinga - Nina Rizzi
  2. Backlash: O contra-ataque na guerra não declarada contra as mulheres - Susan Faludi
  3. Sangue no olho - Lina Meruane

Meu outro projeto: um autor ou autora de cada país, também tem o intuito de diminuir a pilha de não-lidos, escolhi mais 8 livros para isso. 


Esse post é mais para dar um apanhado geral para mim e para quem se interessar e se sentir motivado a ler mais os livros parados na estante através desses desafios literários.

25.6.17

Imagens de Tchernóbil [Junho/2017leitura 16]

O que a arte pode fazer no horror de uma catástrofe? Não tenho resposta.
Mas enquanto lia Vozes de Tchernóbil minha mente borbulhava em imagens, que nunca irei saber de fato o que causavam. Me sinto invadindo a dor de pessoas que viveram aquilo ao pensar nessas imagens. Tive vontade até de montar um espetáculo, mesmo sobre algo tão distante de mim, logo desistir quando vi essa declaração:
"Nunca montarei um espetáculo sobre Tchernóbil, assim como nunca pus em cena nenhuma peça sobre a guerra. Nunca terei em cena um homem morto. Nem mesmo um animal ou um pássaro morto. [...] A guerra deveria ser mostrada como algo tão pavoroso que provocasse vômito nas pessoas. Que pusesse as pessoas doentes. Ela não é um espetáculo [...] Fiz uns esboços de cenas sobre a guerra. Experimentei fazer algo com eles, mas nunca deu em nada. Nunca montarei uma obra sobre a guerra. Não me sai nada."

-- Lília Mikháilovna Kuzmenkova, 
professora da Escola de Arte e Cultura de Moguilióv e diretora de teatro


No entanto, ainda resolvi reunir aqui algumas imagens que me ficaram do livro:

"É difícil explicar o que é uma guerra a uma pessoa que nunca a viu… Que só viu essas coisas no cinema…"

“O homem se surpreendeu, não estava preparado para isso. Não estava preparado como espécie biológica, pois todo o seu instrumental natural, os sentidos constituídos para ver, ouvir e tocar, não funcionava… Os sentidos já não serviam para nada; os olhos, os ouvidos e os dedos já não serviam, não podiam servir, porque a radiação não se vê, não tem odor nem som. É incorpórea. Passamos a vida lutando e nos preparando para a guerra, tão bem a conhecíamos, e, de súbito, isso! A imagem do inimigo se transformou. Surgiu diante de nós um outro inimigo… Inimigos… que tocavam a relva ceifada, o peixe pescado, a caça aprisionada. As maçãs… O mundo à nossa volta, antes maleável e amistoso, agora infundia pavor." pg 33




"É tão fácil deslizar para a banalidade. Para a banalidade do horror. Mas olho para Tchernóbil como para o início de uma nova história; Tchernóbil não significa apenas conhecimento, mas também pré-conhecimento, porque o homem pôs em discussão a sua concepção anterior de si mesmo e do mundo [...] Tchernóbil é antes de tudo uma catástrofe do tempo [...] Quanto a mim, eu me dedico ao que chamaria de história omitida, aos rastros imperceptíveis da nossa passagem pela Terra e pelo tempo. Escrevo os relatos da cotidianidade dos sentimentos, dos pensamentos e das palavras. Tento captar a vida cotidiana da alma. A vida ordinária de pessoas comuns. Aqui, no entanto, nada é ordinário: nem as circunstâncias nem as pessoas que, obrigadas pelas circunstâncias, colonizaram esse novo espaço, vindo a assumir uma nova condição. Tchernóbil para elas não é uma metáfora ou um símbolo, mas a sua casa. " (Entrevista da autora consigo mesma sobre a história omitida e sobre por que Tchernóbil desafia a nossa visão de mundo pg. 30,31)


“O que a experiência de Tchernóbil nos deu? Terá nos conduzido a esse mundo secreto e silencioso dos ‘outros’? [...] Gostaríamos de esquecer Tchernóbil, porque diante dele a nossa consciência capitula. É uma catástrofe da consciência. O mundo das nossas representações e valores explodiu. Se tivéssemos vencido Tchernóbil ou compreendido o fenômeno até o fim, pensaríamos e escreveríamos mais a respeito. E assim, vivemos em um mundo enquanto nossa consciência vive em outro. A realidade resvala, não cabe no homem." pg 36

Harry Ally - Study for Two Arms (2013)
“Antes de tudo, em Tchernóbil se recorda a vida ‘depois de tudo’: objetos sem o homem, paisagem sem o homem. Estradas para lugar nenhum, cabos para parte alguma. Você se pergunta o que é isso: passado ou futuro? “Algumas vezes, parece que estou escrevendo o futuro…” pg 37

TRÊS MONÓLOGOS SOBRE UM ANTIGO TERROR, E SOBRE POR QUE O
HOMEM CALAVA ENQUANTO AS MULHERES FALAVAM

"Uma coisa que eu… que eu gostaria que você soubesse. Eu não temo a Deus. Tenho medo é dos homens." pg 62 


Os robôs não aguentavam o trabalho, as máquinas ficavam loucas. Mas nós trabalhávamos. Às vezes descia sangue dos ouvidos, do nariz. A garganta ficava irritada, os olhos ardiam. Surgia um ruído constante e monótono nos ouvidos. Tínhamos sede, mas nenhum apetite. pg 70

Todos tinham uma expressão de loucura no rosto. Os camponeses tinham, mas nós também. pg 72

"A cidade estava rodeada por duas voltas de arame farpado, como nas fronteiras federais. Casas limpas e de vários andares, ruas cobertas por camadas de areia grossa, com árvores serradas. Quadros de um filme de ficção científica. Cumpríamos ordens: “lavar” a cidade e substituir o solo contaminado até uma profundidade de vinte centímetros por aquela camada de areia. Não havia dias de folga. Como na guerra." pg 81

Coro de soldados

Os campos, que se estendiam até o horizonte, estavam cobertos por dolomita branca. Haviam retirado e enterrado a camada superior contaminada da terra, e em seu lugar cobriram tudo com areia de dolomita. É como se não fosse a Terra, como se não fosse na Terra. [...] 




Li sobre Hiroshima e Nagasaki, vi documentários. É pavoroso, mas compreensível: uma guerra nuclear, o rádio da explosão. Isso eu até podia imaginar. Mas o que aconteceu conosco… Para isso me faltava… me faltavam conhecimentos, e faltavam em todos os livros que eu havia lido na minha vida. Eu acabava de regressar de uma viagem de trabalho, estava perplexo olhando as minhas estantes de livros no escritório. Eu li… Se não tivesse lido… Uma coisa totalmente desconhecida destruía o meu mundo anterior. Era algo que se introduzia, que penetrava em você. À margem da sua vontade. pg 115

Os pescadores encontram cada vez mais peixes anfíbios, que podem viver na água e na terra. Andam pela terra sobre as nadadeiras, que servem de patas. Começaram a pescar lúcios sem cabeça e sem nadadeira. Nadavam com o tronco. Algo parecido começará a acontecer com as pessoas. Os bielorrussos vão se converter em humanoides. pg 120
Can Pekdemir

Por um lado, a nossa civilização é antibiológica, o homem é o maior inimigo da natureza, e por outro, é um criador. Transforma o mundo. Cria, por exemplo, a torre Eiffel e as naves espaciais. Só que o progresso exige vítimas, e quanto mais longe for, mais vítimas serão. Não menos que a guerra, isso hoje está claro. A contaminação do ar, o envenenamento do solo. Os buracos na camada de ozônio. O clima da Terra está mudando. E nós nos horrorizamos. Mas o conhecimento em si não pode ser culpado ou incriminado. Do acidente de Tchernóbil, quem é culpado: o reator ou o homem? Sem dúvida o homem. pg 132

NA VIDA AS COISAS TERRÍVEIS OCORREM EM SILÊNCIO E DE FORMA NATURAL


"Tchernóbil é uma catástrofe da mentalidade russa. Você nunca pensou nisso? Certamente estou de pleno acordo com os que escrevem que não foi o reator que explodiu, mas todo o sistema anterior de valores. Mas essa explicação ainda não me é suficiente." pg 175


6.1.17

Projetos Literários 2017


12 Livros da Literatura Brasileira

Eu sou uma leitora com uma grande desfasagem de literatura nacional, então me organizei para mudar isso em 2017, a lista foi escolhida entre clássicos que todo mundo (ou quase) já leu, menos eu e alguns poucos da minha estante (pra diminuir a pilha de não lidos).

Tentei dividir entre 4 gêneros - Romance, Conto, Poesia e Peças.

(em laranja os que já tenho)


Uma, Duas - Eliane Brum   (Romance) 
Ciranda de pedra - Lygia Fagundes Telles (Romance)
Quarto de despejo - Carolina Maria de Jesus (Diários)  - para o Clube Leia Mulheres Fortaleza
O Rei da Vela - Oswald de Andrade (peça)
Invenção de Orfeu, de Jorge de Lima (poesia) 
Macunaíma - Mário de Andrade (Romance)
Grande Sertão: Veredas - Guimarães Rosa (Romance)
Contos D'Escárnio / Textos Grotescos - Hilda Hilst (contos)
Dona Flor e seus dois Maridos - Jorge Amado (Romance) 
O Quinze - Rachel de Queiroz
Adélia Prado  (poesia)
Cecília Meireles (poesia)


Diminuindo a pilha de não-lidos - aquela meta de todo ano


David Bowie - biografia (aniversário de 1 ano de morte)
Vida Querida - Alice Munro 
Afrodite - Alice Ruiz & Paulo Leminski
Jazz - Toni Morrison
Companhia e Outros Textos - Samuel Beckett
A Desumanização - VHM
Relatar a si mesmo - Judith Butler
Trabalhar Cansa - Cesare Pavesse 
Orlando - Virginia Woolf
Futuro Proibido - William Burroughs, Hakim Bey, J. G. Ballard, William Gibson
Pílulas Azuis - Frederik Peeters 
A Queda - Albert Camus
Anna Akhmátova - antologia poética 
Histórias de cronópios e de famas - Julio Cortázar
O Cheirinho do Amor - Reinaldo Moraes (contos)
Prosa - Elizabeth Bishop

Desafio Lendo Mais Mulheres 2017 


1. Livro de Crônicas: Aqui entre nós - Marina Colasanti
2. Ficção Científica: O Conto de Aia - Marget Atwood
3. Memórias ou Autobiografia: Só Garotos - Patti Smith
4. Teoria Feminista: Má Feminista - Roxane Gay / O Segundo Sexo - Simone de Beauvoir
5. Peça Teatral: Sete Crianças Judias – Caryl Churchill
6. Autora Nordestina: Desmundo - Ana Miranda
7. Livro Clássico: Orlando - Virginia Woolf
8. Autora de Literaturas Africanas: Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
9. Jornalismo literário: Vozes de Tchernobil - Svetlana Aleksievitch
10. Literatura Erótica: A Fugitiva - Anis Nin
11. Terror/Suspense: Entrevista com Vampiro, Anne Rice.
12. Livro de Ensaios: Sobre Fotogradia - Susan Sontag



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