Esse é o cantinho da casa onde eu geralmente faço yoga. Coloco o celular na estante e vou acompanhando no canal da Pri Leite.
No início do ano tentei fazer o desafio 21 dias de yoga, mas no dia 3 já não acompanhei e só hoje eu terminei a sequência dos 21 dias.
De início eu fiquei frustrada por não conseguir fazer todo dia, parecia que não tinha sentido continuar nos outros por ter furado um.
Uma conversa com a @habitosquemudam me fez perceber que eu não preciso fazer tudo todo dia no mesmo horário para considerar que aquilo é um hábito.
Sei que certa frequência e disciplina para incluir um hábito novo ou para algumas coisas da vida faz bem.
Mas, para mim e meu corpo, a ideia de um horário fixo para tudo por toda eternidade ignora a organicidade da vida.
Ontem acordei 8h, hoje 6h.
Ontem fiz exercícios, hoje precisei lavar a louça e trabalhar cedo porque tem muita coisa, e assim vai.
Eu acho que já me faço muito bem com os dias que consigo fazer yoga, ou acordar mais cedo, mas sinto que se pressionar a fazer isso todo dia no mesmo horário tá mais ligado a mostrar que é disciplinado e que tem bons hábitos do que realmente uma necessidade, pelo menos comigo tava sendo assim.
Eu vi que era uma pressão externa fazer as coisas de “um jeito” mais de acordo com modelo que eu via na internet do que algo que funcionava pra mim.
E digo o mesmo pra leitura e escrita. Faz alguns dias que não leio nem escrevo. O projeto de iniciar um livro de contos também está devagar, mas vi que esse é meu tempo!
Tem gente que lança um projeto depois do outro, um livro depois do outro e mil coisas ao mesmo tempo e tem a rotina super regrada, mas com certeza ninguém precisa fazer nada igual a ninguém.
E na atmosfera já tensa que estamos, não precisamos colocar pressão no local que é para nos trazer bem estar.
Você se identifica com isso?
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