Eu vejo e não sei mais dizer
Eu sinto e não sei chorar
O que me trouxe
aqui, em garras e sangue nas mãos
Engulo com a ferocidade dos lobos
Faminta
Vou mergulhar no mar
reviver, revigorar
Eu abriguei a noite
em meus seios nus
Quero que meu corpo vire sal
Vou me desintregar em areias
Eu sinto as estrelas brilhando em minhas mãos
queimando iluminuras do futuro longuiquo
o azul-escuro habita minha solidão
e voa
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