Pra quem se interessa pela beat generation é um livro essencial. Pois os beats não são os beats sem suas viagens lisérgicas, todo mundo sabe disso né? Mas fiquei um pouco entediada na primeira parte do livro com os relatos de Burroughs, embora o mini-roteiro "Roosevelt depois da posse" seja muito um tapa na cara e prove a genialiade marginal e provocadora de Old Bull Lee. Foi interessante ver a diferença dele e do Ginsberg, o que cada um procurava, etc. Burroughs mais interessado em ampliar seus conhecimentos junkies e Ginsberg realmente via no yage uma forma de conhecimento espiritual, por mais perigoso que seja. As cartas de Ginsberg me fizeram imaginar os efeitos do yage, fiquei presa em seu relato poético. Muito lindo e intenso pra ser sincera.
"É difícil voltar, tenho medo da loucura real, um universo mudado, permanentemente apesar de que acho que deve mudar para mim, algum dia muito antes do que planejado, subir o rio durante seis horas par tomar com uma tribo de índios - acho que vou - enquanto iss, esperarei aqui, mais uma semana em Pucallpa e tomarei mais algumvs vezes com o mesmo grupo - eu gostaria de saber quem, se houver alguém, que trabalhe com quem saiba, se alguém souber, quem eu sou, ou o que eu sou." Ginsberg - 10 de Junho de 1960
Ginsberg & Burroughs |
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