19.2.15

How to Disappear Completely

Agora só eu e eu mesma de novo. Como sempre deveria ter sido. Não importa quem resolvesse cruzar meu caminho, sempre deveria ter sido eu e eu mesma. E eu posso agora respirar e ficar quieta. Eu poderia simplesmente desaperecer completamente. Tentar ficar sã. Tentar fingir que nada aconteceu. Até voltar, como luz que sou, voltar brilhando, mas o brilho que quase ninguém vê. Não há nada mais certo do que dizer que eu não preciso deles nem eles de mim. Kevin Parker me consola. Thom Yorke me reafirma. Eu tenho 24 horas por dia que posso dedicar a pessoa que realmente deveria parar de pegar um papel coadjuvante na minha vida: eu mesma. Eu tenho 24 horas por dia para modificar esse roteiro. Para assumir o papel principal. Eu desapereço de vocês e reapereço para mim.



Um comentário:

  1. Peraí!!! Não li teu post e não li teu blog ainda! Tava entrando aqui pra te convidar prum grupo no Facebook (se é que tens perfil lá) do Henry Miller, PORÉM, eu tava ouvindo exatamente a música do título deste post! Pô... aí, sei lá, né? Que doideira, isso... (pronto, agora li o post com o título do Radiohead ehehehe) Mas, enfim, depois desse comentário surreal, o convite tá feito e o grupo do Miller tá lá no fb, caso queiras participar... e vou dar uma lida no teu blogue tb, gostei deste post. :-)

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