10.3.13

Satori.



"E sou deixado ali no banco do bar importunando todo mundo com minha solidão desgraçada que passa despercebida na noite movimentada e atordoante, no bater da caixa registradora, na balbúrdia da lavagem de copos. Quero dizer a eles que não queremos todos ser formigas contribuindo para o organismo social, mas individualistas contados um por um, mas não, tente dizer isso aos que entram-e-saem com pressa dentro e fora da noite agitada do mundo enquanto o mundo gira em um só eixo. A tempestade secreta se tornou um temporal público." 




"... adultos cretinos que têm medo de ler sobre si mesmos em um livro assim como teriam medo de olhar no espelho quando estiverem doentes ou feridos ou de ressaca ou insanos"
                                              (Satori em Paris)

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